domingo, 16 de junho de 2019

A coragem de dizer não



Eu e você conhecemos um tipo de gente que adora dizer “não”. Trata-se daqueles que usam esta palavra quando você pede um favor, quando precisa de uma ajuda. Seja do guarda do banco, seja de um atendente, seja de alguém com o mínimo de poder de autoridade... Enfim, o que não faltam são pessoas que adoram dificultar ao invés de facilitar.

Pois bem, há um outro lado do “não” que quase nada tem de prejudicial. Aquele que pode ser usado como uma espécie de instrumento de defesa na boca de mulheres que não estão acostumadas a barrar a entrada de problemas em sua vida. Pelo contrário, elas facilitam demais.

Eu e você conhecemos mulheres assim. As que não sabem dizer não aos homens que as metem em situações desvantajosas. Sequer ousam dizer não para relacionamentos que nada têm para dar certo. Mulheres que não conseguem dizer não para muitos que nem merecem sua atenção, muito menos o compartilhar da vida.

Podemos lamentar por esta falta de capacidade de negar. Acima disso, porém, vale aprender que na vida, importa saber não apenas o que se quer, mas muito mais o que não se quer. Portanto, é a reeducação de mentalidade e de comportamento que traz maior lucidez às escolhas na vida afetiva. O resultado disso é a convicção de que mulheres são, fundamentalmente, um “valioso objeto de procura”, jamais de oferta. 

sábado, 5 de maio de 2018

Proteja-se de infiltrados



Não costumo assistir novelas, mas o acaso me levou a assistir a cena de “Do outro lado do paraíso” em que o delegado é pressionado em julgamento e revela sua insanidade. A partir daí, passei a sondar minha memória sobre quantas mulheres eu conhecia que já passaram por situações parecidas: serem enganadas por psicopatas disfarçados.

Sim! Estes homens são reais! Eles se infiltram na vida da gente, camuflados de carinho, proteção, força masculina, possessividade,  solucionadores de problemas domésticos... E acabam tirando a paz de mulheres carentes, ingênuas, sei lá.

O fato é que muitas continuam à mercê destes personagens não ficcionais. E em meio a esta sociedade doentia, é preciso estar atenta aos riscos, seja com gente desconhecida, seja com gente conhecida. 

Lembre-se, psicopatas são hiper inteligentes. Não os subestimem! E tudo começa com uma boa lábia. Proteja-se!


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sábado, 10 de junho de 2017

Relações abusivas

Acredito que cada uma de nós já passou por alguma situação de abuso moral, emocional dentro de um relacionamento. Atire a primeira pedra quem nunca foi vítima de opressão, mesmo sem perceber.

Porque há homens que conseguem ser tão sutis e convincentes em seus argumentos que a parceira acredita que está errada e que é a culpada em tudo. Existem companheiros que conseguem afastar a mulher de sua esfera social, de seus familiares, em prol de uma exclusividade e domínio, disfarçado de proteção. Ou seja, “eu te protejo, você me obedece”.

E assim, muitas relações padecem, tantas mulheres sofrem, sem sequer apanhar fisicamente. Vivem sob controle masculino, se achando amadas e acarinhadas. Tola ilusão que faz com que até sintam medo da reação do macho-alfa, aquele que diz que ninguém vai cuidar ou amar a parceira como ele.


Tais comportamentos são como toxinas para a alma feminina. Felizmente, muitas “acordam” antes que estejam completamente anuladas. Passam por um processo de desintoxicação e amor próprio. Redescobrem a auto-estima e o que é viver a dois de forma saudável. 

Portanto, use e abuse do amor, jamais de você mesma!

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

O MITO DA MÃE PERFEITA - "Porque ninguém é emocionalmente saudável”


Ilude-se aquele que pensa que existe família perfeita. Trata-se de um mito que promove o marketing de “propaganda de margarina”, por exemplo. Famílias são complicadas desde a criação do ser humano, evidenciando conflitos e desafios familiares por muitas e muitas gerações. Basta avaliar a trajetória de personagens bíblicos ou dos grandes heróis da fé. Haja imperfeição!
Em um contexto atual em que a imagem vale mais que o conteúdo, o risco de ser iludido é ainda maior. Entre sorrisos e abraços, fotos são postadas em redes sociais e quase impõe uma verdade absoluta de que pais, mães e filhos vivem em perfeita harmonia. Pretensões a parte, sempre será fundamental depender de Deus para que um lar seja edificado em meio aos escombros, atropelos, poeiras e imensos sacrifícios do cotidiano dos mortais.
Da mesma forma, mães não são perfeitas. São constituídas de muito cansaço, ansiedade, arrependimentos, insatisfações e blá-blá-blá… Podem ser mulheres diferenciadas, mas são tão somente mulheres. No entanto, é a partir delas e de sua finitude que Deus promove grandes obras a favor da família. Sim, há mães tão imperfeitas que sequer se julgam capazes de cuidar de seus filhos, muito menos de fazer parte de um ministério que abrange mães que oram por eles. Um certo sentimento de incompetência lhes invade a mente.
Eis uma outra ilusão: pensar que mães são absolutamente bem sucedidas em sua missão de educar.  E quando o mito da mãe perfeita é enganoso, acaba tomando o lugar de Deus na configuração familiar. Porque muito se lê sobre pais emocionalmente saudáveis que conseguem criar filhos emocionalmente saudáveis. Mas Deus sabe muito bem o quanto somos doentes nas emoções. Sendo assim, não importa a dor que foi gerada na família nem o grau da enfermidade de cada um, vale deixar acontecer o milagre da superação acima da imperfeição.
É fato: filhos precisam ser educados com o melhor de nós mesmos e não com o pior, mesmo que nos sintamos mães absurdamente tão imperfeitas. E se acreditamos que só o amor cura, restaura, transforma, vai ser sensacional sentir o poder de Deus sobre todos os mitos que nos impuseram ao longo da vida.
Porque “ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimentos; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação” (Habacuque 3.17-18). Viva a alegria de Habacuque! Viva todas as mães imperfeitas, mas garantidas e trabalhadas nas mãos de Deus!



quinta-feira, 20 de outubro de 2016

EDUARDO CUNHA ALGEMADO
Faz tempo que me tornei cética com meu país, como sempre fui com a mídia. Desconfiar de fontes e notícias sempre foi um hábito particular. O Jornalismo usa a agenda setting para ganhar audiência, um fato ganha repercussão e toma espaço contínuo nos noticiários e redes sociais. Enquanto isso... outros temas submergem. Natural! Estratégico! Por vezes, lamentável!
Mas bem sabemos que Eduardo Cunha não é o único foco nesta panela holística de desdobramentos em prol da faxina nacional. Li sobre sua trajetória política e lembro bem dele quando eleito deputado federal em 2002/03. Nem vou entrar nos desméritos da questão por aqui. Ver Cunha (58 anos) materializado em mero mortal me fez "jogar xadrez" no tabuleiro mental. E vi o ex-presidente da Câmara algemado de todas as formas, bem piores que duas argolas de metal nos punhos. Lembrei de sua mulher, inteligente jornalista, dizendo que o amava pelo caráter que tinha. Lembrei que li que Cunha era identificado como evangélico (!!!).
Sua ficha é tão suja e suas estratégias de impunidade tão premiadas por mais poder, que nesta "cama de gato" super bem montada, só me restou pensar no óbvio: precisamos de mais Sergio Moro no Brasil! Por que juízes como Sergio Moro demoram tanto a chegar? Por que o país precisou de um herói Sergio Moro para aplicar leis? Em que ponto chegamos! Perdemos Senna, ganhamos Moro! E me vi com lágrimas no canto dos olhos. Eu que nem era mais brasileira.
Talvez possa existir esperança para a cadeia alimentar governamental de um país que germina crime e asfixia bens públicos. Estou a postos para ver o desenrolar dos acontecimentos. Próximo da fila, por favor!
Enquanto isso, oro por aqui e revelo um segredo: DESEJO QUE UM DIA A BANDEIRA DO BRASIL TENHA SUA FAIXA TROCADA DE ORDEM E PROGRESSO PARA ORDEM E JUSTIÇA! Votem em mim! (rsrsrs)


segunda-feira, 16 de maio de 2016

Qualquer um pode ser jornalista

Sim, fiz faculdade de Jornalismo. Fiz um investimento de quatro anos em um curso, durante todas as noites, presencial e... nada barato. Recebi meu diploma e depois meu MTB. Passei mais de 20 anos atuando na área e me orgulho da profissão que escolhi, de minha vocação na produção de conteúdo e dos bons cargos que sempre ocupei. Mas confesso que ainda não consegui me acostumar ou me conformar com a banalização do título de jornalista. Aliás, hoje qualquer um pode ser. Há, inclusive, empresas DISTRIBUINDO DIPLOMAS. E, assim, não consigo identificar os parâmetros que regulam o "ser jornalista" ou o "fazer jornalismo" nesse contexto mercadológico. Seria para agradar pessoas importantes apenas porque elas escrevem artigos? Seria para afirmar que o Ministério do Trabalho concede este direito? Seria para desenvolver uma campanha de marketing a fim de atrair interessados em ser jornalistas? Não, eu não entendo nada. Estou por fora disso, perdida! E ainda mais convicta de que valeu fazer a minha faculdade e obter a minha graduação. Mas, e estes "jornalistas" que estão ganhando carteirinha? Possuem orgulho de que? Quem sabe a resposta? (rsrsrs)     

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Sejam bem vindos! 

Como colunista da Revista Malu, indico uma paradinha neste texto.